Assinatura eletrônica e LGPD: saiba como proteger seus dados

Tudo o que você precisa saber sobre a assinatura eletrônica e LGPD para manter seus dados seguros está aqui. Leia este guia e tire todas as suas dúvidas!

Por Assinafy 14 de Maio de 2025 - Atualizado em 15 de Maio de 2025 8 min. de leitura
Um homem vestido profissionalmente está interagindo com um ícone de cadeado digital, simbolizando segurança e proteção de dados na era da tecnologia. É um conceito de segurança online, importante para empresas e indivíduos.

Proteger informações sensíveis é uma das principais preocupações de quem lida com documentos digitais, mas esse “problema” não tira a noite de sono de quem conta com a assinatura eletrônica na rotina, já que o recurso, quando adotado por meio de uma plataforma confiável, segue tudo o que pede a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo segurança, integridade e conformidade legal nos processos.

No geral, a LGPD exige que dados pessoais sejam tratados com responsabilidade, o que envolve desde a coleta até o armazenamento das informações, e a assinatura eletrônica contribui para isso ao oferecer mecanismos de autenticação para garantir a integridade dos dados de cada signatário, como a criptografia de ponta e formas de rastrear os processos. 

Na prática, isso significa que um contrato assinado digitalmente só pode ser acessado por quem tem permissão, e toda a movimentação do documento fica registrada, o que ajuda a evitar fraudes e garante mais controle sobre as informações.

Quer saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar sua empresa a se adequar às normas da LGPD? É só continuar a leitura!

Segurança de dados com assinatura eletrônica: como é possível?

A segurança de dados é garantida pela assinatura eletrônica por meio de recursos que protegem os documentos contra acessos indevidos, alterações e perdas de informação. São eles: os sistemas de criptografia de ponta, os carimbos de tempo e os sistemas de verificação da Infraestrutura de Chaves Pública brasileira (ICP-Brasil), que garantem que cada assinatura seja válida, rastreável e inviolável.

Diferentemente dos documentos impressos, que podem ser perdidos, rasurados ou manipulados, os arquivos assinados eletronicamente permanecem íntegros do começo ao fim do processo, porque:

  1. Ficam armazenados na nuvem, sem possibilidade de serem perdidos.
  2. Qualquer tentativa de alteração no arquivo após a assinatura invalida totalmente as rubricas.
  3. As alterações feitas no documento antes da autenticação deixam um registro no histórico que possibilita que todos os envolvidos com acesso ao arquivo possam visualizar. 

Além disso, a identidade de cada pessoa envolvida na assinatura é confirmada com antecedência, o que impede tentativas de fraude e aumenta o nível de confiança entre as partes. Em linhas gerais, esse tipo de controle favorece uma gestão segura de documentos, principalmente em situações que exigem confidencialidade. 

Um exemplo comum é o envio de orçamentos ou contratos comerciais: com a assinatura eletrônica, o conteúdo chega apenas ao destinatário autorizado, sem riscos de vazamento ou alterações, garantindo a proteção dos dados sensíveis desde o envio até o arquivamento.

E o melhor é que essa tecnologia está totalmente em conformidade com a LGPD. Siga sua leitura para saber mais!

Conformidade LGPD: a assinatura eletrônica atende aos requisitos?

Sim! A assinatura eletrônica atende plenamente aos requisitos da LGPD e contribui, de forma direta, para que empresas evitem penalidades relacionadas ao uso indevido de dados pessoais. 

E isso é importante até do ponto de vista da percepção que os clientes têm sobre sua marca: quando você investe nesse recurso, está demonstrando que sua solução possui mecanismos estruturados para proteger as informações que coleta, armazena e compartilha, seja de seus clientes, colaboradores ou outros, principalmente porque a LGPD estabelece uma série de obrigações que envolvem segurança, transparência e controle sobre os dados, o que envolve:

  • Finalidade do uso de dados: ao solicitar a assinatura de um documento, é preciso definir para quais fins os dados serão usados, garantindo o princípio da finalidade.
  • Consentimento do titular: significa que, para uma empresa ou organização usar os dados pessoais de alguém, essa pessoa precisa autorizar o uso de forma clara.
  • Acesso restrito às informações: somente pessoas autorizadas podem ter acesso aos documentos, o que evita compartilhamentos indevidos e preserva a privacidade dos envolvidos.
  • Registro de atividades: todas as etapas da assinatura devem ser registradas em logs – registros automáticos que guardam informações sobre cada ação feita –, o que permite rastrear quem acessou, visualizou ou assinou o documento.
  • Proteção contra vazamentos: como os arquivos trafegam em um ambiente criptografado, as chances de exposição de dados são reduzidas ao mínimo.

Por que é importante estar em dia com a LGPD?

Cumprir a LGPD demonstra cuidado com a privacidade de quem confia seus dados à sua empresa. Esse compromisso passa uma mensagem clara: as informações estão sendo tratadas com seriedade, dentro dos limites da lei.

Assim, a assinatura eletrônica reforça esse posicionamento ao tornar o processo mais seguro e confiável. Além de evitar problemas legais, ela facilita o dia a dia da equipe e contribui para uma relação mais transparente com clientes, parceiros e colaboradores – tudo com validade jurídica.

Qual a validade jurídica da assinatura eletrônica pela LGPD?

A assinatura eletrônica tem validade jurídica garantida no Brasil desde que feita por meio de uma plataforma credenciada à ICP-Brasil, o que garante total conformidade com a LGPD, já que o próprio órgão – que dita as regras sobre essa tecnologia no país – exige que as ferramentas credenciadas estejam adequadas à legislação. 

Além disso, a modalidade é reconhecida por leis específicas que regulamentam o uso de meios digitais na formalização de contratos, documentos e outros registros, desde que respeitados os princípios de segurança, integridade e consentimento.

Atualmente, essa base legal está prevista em normas como:

  • A Medida Provisória nº 2.200-2/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas brasileira (ICP-Brasil) e reconhece a validade de assinaturas eletrônicas.
  • O Código Civil, que determina que contratos eletrônicos são juridicamente válidos, desde que cumpram os requisitos legais dispostos em seu artigo 104.
  • A Lei nº 13.709/2018, que determina que o tratamento de dados deve ser feito com segurança e com consentimento do titular, o que é atendido pela assinatura eletrônica.

Na prática, quando a ferramenta de assinatura eletrônica que você escolheu segue tudo isso, você tem a garantia de que os arquivos rubricados têm a mesma força legal de documentos assinados à mão.

O que garante a validade, nesse caso, é a capacidade de comprovar quem assinou, quando assinou e se o conteúdo permaneceu inalterado desde a rubrica, o que é possível graças aos mecanismos que acompanham a tecnologia.

Para empresas, essa segurança jurídica traz mais agilidade, reduz burocracias e evita disputas, já que todo o processo pode ser auditado se necessário. Então, não dá para ficar parado e perder para a concorrência, não é mesmo? Veja como usar esse recurso para garantir o compliance por aí!

Compliance digital com assinatura eletrônica: como garantir?

Investir em compliance digital com assinatura eletrônica é importante para garantir que sua empresa esteja em conformidade com as leis e regulamentos, especialmente no que diz respeito à proteção de dados e à segurança das informações. 

Isso porque o compliance envolve a implementação de políticas e práticas para assegurar que todos os processos eletrônicos estejam alinhados com as exigências legais, como é o caso da assinatura eletrônica, uma das ferramentas mais recomendadas para o caso por facilitar a verificação da autenticidade e assegurar que o tratamento de dados pessoais esteja conforme a LGPD.

Pronto(a) para começar a adequação por aí? Aqui vai um passo a passo para garantir o compliance digital na sua empresa com o uso da assinatura eletrônica!

1. Escolha uma plataforma de assinatura eletrônica confiável

A primeira etapa para um compliance digital eficiente é escolher uma plataforma de assinatura eletrônica que atenda a todos os requisitos legais e técnicos exigidos. Por isso, certifique-se de que a plataforma adote criptografia de ponta, protocolos de segurança e esteja em conformidade com a legislação brasileira.

2. Garanta a rastreabilidade e a autenticidade dos documentos

Para cumprir com os requisitos do compliance digital, é importante garantir que todos os documentos assinados eletronicamente possam ser auditados e rastreados. A rastreabilidade é uma característica indispensável à opção escolhida, e se refere à capacidade de identificar quem assinou o documento, quando isso aconteceu e se houve alterações nele antes da rubrica. 

3. Obtenha consentimento explícito e documentado

A LGPD exige que os signatários deem seu consentimento para o tratamento de seus dados pessoais, e esse aceite precisa estar claro e documentado. 

Na assinatura eletrônica, esse processo pode ser feito ao vincular a assinatura de um documento à aceitação de uma política de privacidade ou aos termos de uso, o que facilita a fase de obtenção do consentimento sem comprometer a conformidade legal.

4. Reduza riscos de fraudes e não conformidades

Atente-se a este detalhe: a plataforma escolhida deve possibilitar o cumprimento das exigências legais de transparência e acesso restrito às informações, pois esse fator evita que dados sensíveis sejam manipulados sem a devida autorização. 

Além disso, uma boa solução garante que os signatários não possam negar a autoria de suas assinaturas e também que o documento não foi alterado pós-assinatura. Certifique-se disso também.

Seguindo esses passos à risca, não há o que temer: é só usufruir da tecnologia alinhada com a legislação sem medo – e com muita eficiência nos seus processos. Sucesso!

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